terça-feira, 31 de julho de 2012

Sobre Enquete: Compra de Remédios Controlados Sem Receita

Nossa enquete obteve os seguintes resultados: Com um percentual de 66%, tivemos as pessoas que nunca precisaram recorrer à compra de medicamentos sem portar a receita passada pelo profissional da Medicina.

Num total de 33%, tivemos aqueles que tentaram obter o remédio sem apresentar a receita, mas não tiveram sucesso. Isso de uma certa forma, faz-nos acreditar que felizmente temos profissionais que atuam no ramo farmacêutico e agem de acordo com as normas exigidas, cuidando para que a população não corra riscos maiores ao consumir remédios sem uma avaliação médica.

Aproveitamos para ,mais uma vez, alertar que não se deve adquirir medicamentos sem que se tenha uma noção do seu quadro de saúde e que vários transtornos têm sido causado à Saúde Pública em decorrência de atos praticados sem que sejam seguidas as recomendações dos profissionais da saúde.
Queremos parabenizar àqueles que têm contribuído para a adoção de uma política de reeducação da população menos instruída, tanto não proliferando comportamentos tipificados como incorretos, quanto alertando quem costuma comprar remédios sem antes ter passado por uma consulta.

O momento também é oportuno para recomendar, àqueles que ainda não leram, a leitura de meu texto, publicado aqui no blog, cujo tema é: Desmistificando o uso de medicamentos e  alertando sobre a automedicação.

Lembramos que você pode participar, sugerindo temas para novas enquetes, escrevendo no espaço reservado aos comentários.

Um abraço e obrigada pela participação.
Thatianny Moreira

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Colcha de Retalhos

. O processo de psicoterapia transcorre em meio a um emaranhado de informações, trazidas pelo paciente, ao setting terapêutico (ambiente onde acontece o tratamento).

Essas informações são, a princípio, destituídas de uma organização, de um sentido, de um significado. Elas são verbalizadas como se não tivessem relação umas com as outras, como se fossem completamente desconectadas. À medida que o tratamento se desenvolve é que o paciente vai tornando-se capaz de realizar as associações necessárias e fundamentais para o processo de ampliação do seu nível de consciência (awareness- palavra já comentada em um artigo inicial deste blog).
Apenas com o decorrer do tempo, é que a pessoa vai adquirindo consciência que o habilitará a fazer os links, as pontes, as associações entre os diversos discursos que ela traz a cada sessão. É aí, que esse “todo”, inicialmente “desorganizado”, vai tomando forma, ganhando uma configuração, um formato acabado.

“Os pedaços de fala” do paciente são como retalhos de uma grande colcha que ainda não tomaram forma, mas que, com a ajuda do psicólogo, vão sendo, gradativamente, “costurados” até chegarem a sua forma “total”. Desta maneira, temos como resultado uma grande e elaborada colcha que, simbolicamente, representa a história de vida da pessoa. Cada um dos retalhos pode ser interpretado como as várias experiências, fatos, acontecimentos vivenciados pela por ela ao longo de sua trajetória.
Eis aqui a razão que me motivou a escolher as laterais do pano de fundo do meu blog: retalhos emendados configurando um todo, onde cada uma das partes é de especial significância para o resultado geral: o EU DO INDIVÍDUO, a sua personalidade, quem ele é enquanto ser no mundo e com o mundo.

Até nosso próximo encontro.
Thatianny Moreira

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Enquete sobre atendimento com Psiquiatra

Caros amigos e leitores, o resultado da enquete sobre consulta com psiquiatra obteve os seguintes resultados:
- 85% de pessoas que não se consultaram com o profissional da psiquiatria;
-15% de pessoas que tiveram consulta com psiquiatra.

Analisando os percentuais, desejo que o alto índice de indivíduos que não recorreram a esse tipo de tratamento seja devido a uma não-ocorrência de problemas nessa área da vida das pessoas e não a um preconceito referente à figura do profissional da Psiquiatria.

Precisamos quebrar as barreiras dos preconceitos e nos darmos a chance de termos um tratamento mais completo com o acompanhamento de uma equipe que contemple todos os aspectos da vida do sujeito. Além disso, o uso do medicamento é imprescindível em certos casos, sendo portanto, indispensável a presença de um psiquiatra.

Temos à nossa disposição profissionais competentes, estudiosos, que se mantém atualizados e que, além disso, fazem uso de uma Psiquiatria que alcançou a evolução da Ciência nesta área, não mais fazendo uso de um jeito arcaico de vislumbrar o ser humano. Hoje, temos psiquiatras que não mais percebem apenas o funcionamento fisiológico, biológico do paciente, ou seja, levam em consideração o aspecto psicológico, emocional, social. Isso é um passo muito importante na interação com o paciente, na forma de conduzir o tratamento, na manipulação dos medicamentos, na indicação de tratamento com profissionais de outras áreas, enfim, é um avanço.

Por isso, quem ainda não foi a um psiquiatra, mas percebe e sabe que precisa, tente quebrar seus paradigmas se é isso que o está fazendo evitar procurar um. Caso contrário, se a não-procura é realmente porque tudo se passa bem sem seu campo mental, então, fico feliz e desejo que continue tudo bem.

Um abraço e mais uma vez obrigada pela participação.
Thatianny Moreira